Comunicar pode ser fácil... Se no tempo que a vida nos permite procurarmos transmitir o essencial, desvalorizar o acessório e contribuir, num segundo que seja, para que a mensagem se assuma como tal e não como um universo de segredos...

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Out 08
Em traços gerais podemos dizer que o seminário teve intervenções muito interessantes ao longo do dia. Contudo, as temáticas do marketing no ponto de venda e da comunicação como ferramenta de promoção mereceram mais debate e arrebataram a sala. O design na cidade contou com intervenções de interesse mas a plateia não se mostrou tão apaixonada.

Sobre o primeiro painel, uma breve nota para salientar a qualidade e capacidade das intervenções do presidente da APM – Associação de Profissionais de Marketing e de Paul Miles. O primeiro sublinhou que os profissionais de marketing devem “estar seguros do papel que o marketing desempenha nas empresas” na medida em que este deve ser visto numa perspectiva social já que as empresas devem olhar para a sua actividade muito além da mera obtenção do lucro.

Carlos Oliveira lembrou que o local de venda é 50% responsável pela adesão às marcas... Indicador que sugere a necessidade de coerência de comunicação em toda a linha da organização.

Paul Miles falou da matéria através da apresentação e descrição do POPAI, uma associação especialista em tudo o que tem a ver com um ponto de venda… Esta organização de âmbito internacional trabalha ao nível da investigação sobre o sector, organiza eventos, debates e produz documentação própria...

Tem como objectivo criar uma medição standard para definir o impacto da acção no ponto de venda...Enfim, um GRP para medir os contactos com os diversos materiais de comunicação que existem... Mais, na sua acção procura sensibilizar para o uso dos suportes de comunicação digitais, incentivando as empresas a analisar o retorno dos investimentos nesta área...

Paulo Miles sublinhou que o marketing no ponto de venda hoje é visto como algo estratégico e não táctico...Como tal, o marketing tradicional não é suficiente... Há novo desafio, recordava Miles, o de comunicar com o novo consumidor que, mais do que nunca, decide como recebe a informação... De facto, perante a multiplicidade de meios, as empresas encontram crescentes dificuldades em contactar os públicos-alvo… Logo, o momento da compra é fundamental... No seu ponto de vista há que “trabalhar” o comprador de forma diferente...

O retalho e a distribuição são de facto componentes importantes para impulsionar as vendas porque são oportunidades para as marcas inovarem junto de um consumidor bombardeado por produtos. Até porque não há um volume de tráfego garantido… Como tal, aproveitar ao máximo o cliente quando entra na loja é o milagre que todos esperam alcançar…

Existem, aliás, razões para as empresas acreditarem na eficácia do ponto de venda. Um estudo da Deloite, resultante de inquérito a gestores de mais de 100 empresas, diz que o ponto de venda é um dos elementos de maior retorno do marketing.

O ponto de venda, a loja e a grande superfície são espaço em mudança… são mais do que um espaço físico… o mundo da internet está a mudar a relação do ponto de venda com os consumidores.

Para perceber esta dinâmica do mercado, há um conjunto de iniciativas e investigação em desenvolvimento para ajudar a perceber os investimentos feitos nas lojas. A POPAI, uma associação do sector que tem objectivos formativos e educativos, é responsável por este trabalho de investigação.


A importância do posto de venda no sucesso de um produto foi ainda abordada, por exemplo, por Carlos Batista, da Insular de Moinhos, que apresentou uma realidade regional versus a força de vendas de marcas e produtos externos.
publicado por Marco Freitas às 22:28

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