Comunicar pode ser fácil... Se no tempo que a vida nos permite procurarmos transmitir o essencial, desvalorizar o acessório e contribuir, num segundo que seja, para que a mensagem se assuma como tal e não como um universo de segredos...

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Jul 13

 

Aconteceram em Braga, de 14 a 24 de junho de 2013, as festas populares do S. João. Quer se goste ou não de santos e festas populares, o São João, em Braga, constituiu um cartaz turístico por excelência para a nossa cidade. Quer a nível comercial, quer a nível turístico, quer a nível de preservação das nossas tradições populares que tão bem nos caracteriza. Um povo sem cultura e sem memória não existe. Infelizmente, o São João de Braga continua teimosamente a ser ignorado pela comunicação social nacional de referência. Já não falo das TV’s comerciais, mas da nossa querida RTP para quem “as gentes da província” apenas servem para pagar a famigerada taxazinha do audiovisual e gerar desta forma alguns milhões de euros anuais para os cofres da Televisão Pública de Portugal. Estamos perante uma plêiade de gente iluminada, com uma falta gritante de planeamento estratégico da programação da televisão pública de Portugal. As sucessivas administrações da nossa querida RTP apenas servem os interesses instalados das “gentes da capital”. A projecção mediática causada pela televisão é apetecível, lucrativa e facilmente manipulada em tempo de crise. Apetecível é também o que se passa no resto do país, país esse que a RTP teima em votar ao esquecimento porque não “tem interesse”. Mas o interesse de que aqui se fala é do interesse nacional e não de quem actualmente manda no país. A RTP tem o dever de fazer uma cobertura nacional, ampla e isenta que sirva os interesses da população portuguesa. E era simples, bastava dar atenção aos contribuintes do país que pagam a famigerada taxa. É só uma ideia.

De resto, apenas a TVI (por razões comerciais) e o Porto Canal (por razões de proximidade), se dignaram a falar do nosso S. João, porque vale sempre a pena valorizar o que é nosso e de todos.

Uma palavra final para a comunicação social local, pelo excelente trabalho realizado em torno da referida festa popular. Por eles, todos ficaram a conhecer o São João de Braga, as suas tradições, cultura e raízes históricas.

Esta crónica não ficaria completa sem uma referência à exposição retrospectiva da história do São João em Braga patente no edifício do Turismo e que vai estender-se por alguns locais da cidade, da autoria do Evandro Lopes. 

 

Jorge Paraíso

Comunicólogo 

publicado por Marco Freitas às 16:50

 

 

O caso da “Chathan House Rule” e da confusão sobre a conferência para discutir a “reforma do Estado” é só mais um exemplo, entre muitos, da constante dialéctica negativa que alimenta a relação entre governo/partidos do arco da governação e comunicação social.

 

O interesse público e dos portugueses é quase sempre o principal argumento base de ambas as partes, para defender as suas posições num processo de debate público sobre determinado tema.

 

As questões da liberdade de imprensa e de expressão, da legitimidade conquistada no voto, da prestação de contas ao eleitorado, do uso e abuso de poder, dos lobbies, entre outras que surgem ocasionalmente, alimentam o movimento destes dois mundos num tabuleiro que começa a assemelhar-se às batalhas de trincheira do inicio do século passado.   

 

O fundamental, do meu ponto de vista, é saber se o denominado “público” ou a população em geral, formalmente dimensões diferentes, serão beneficiados com o actual estado de coisas?

 

É porque esta espécie de jogo do gato e do rato, de esconder ou andar à procura de informação escondida tem contornos de atestado de menoridade ao papel formativo e informativo do jornalismo.

 

Além disso, quem investe tempo nestes cuidados de esconder ou de procurar polémicas, está certamente a desligar-se da envolvente para se ater ao particular e aos casos.

 

Teremos uma população e um eleitorado esclarecidos? Tenho dúvidas, já que as notícias, o produto final dos meios de comunicação social, são cada vez mais truncadas, como consequência da rede complexa em que o sector, de uma forma geral, se envolveu.

 

A relação de proximidade adquirida ao longo dos anos entre o sector da politica e os media, com visível impacto no alinhamento noticioso, é a principal causa do estado dúbio da informação veiculada. Talvez só ao nível do jornalismo desportivo se encontre tamanha cumplicidade com óbvias marcas no rigor informativo. Por norma e ao contrário do que sucedia há alguns anos – e talvez por ter passado também pelo jornalismo – actualmente a minha primeira atitude  é de desconfiar de uma notícia politizada e só depois de claramente confirmados os factos confiar na informação.

 

Os factos e artefactos, o tempo, as tricas e toda a volatilidade que tem caracterizado o nosso universo político é a razão fundamental para não dar por adquirido a informação presente numa notícia do foro estritamente politico. A somar a isto, a insistência da comunicação social em dar espaço e dimensão à politiquice, entrando nos jogos de caserna, quer para manter audiências quer para conseguir fontes preferências, não ajuda à credibilidade cada vez mais necessária ao sector e que, infelizmente, vai escasseando.

 

 

Um governo ou um partido têm a responsabilidade e o dever de manter a população informada dos seus actos de governação. O estilo dessa comunicação dependerá, certamente, de quem está nesse governo ou lidera os partidos. O que eu desconheço é a existência de algum dogma, apesar das pesquisas efectuadas, que afirme que um Governo, seja ele qual for, tem de comunicar todos os dias com os meios de comunicação social. (Depois de ter escrito isto, o Ministro Poiares Madura inaugurou o recurso a briefing diários, logo suspensos com a crise politica).

 

A experiência de assessor de informação numa empresa privada será certamente diferente da de um colega da comunicação num governo ou num partido. As solicitações serão em menor número e, provavelmente, com nível de risco mais controlável. Ainda assim, estou por aprender a ciência matemática que ensina que o facto de dizer algo todos os dias aos mass media é uma forma eficaz de comunicar e de passar as mensagens correctas e verdadeiras sobre a actividade de uma governação.

 

Mudando a perspectiva, coloquemos a questão agora do lado da imprensa, cujo principal contributo deveria ser o de esclarecer e não o de nublar. Em que medida é que o jornalismo está a cumprir com os seus desideratos ao impôr “agendas” ao governos e aos partidos? Fazem-no por várias razões, algumas das quais em conluio com o universo politico. Mas, em que ponto deste percurso que tem sido o desenvolvimento do jornalismo pós-25 de Abril se esqueceram que a ponderação pode gerar melhor informação, mais profunda, mais séria e sem dúvida alguma mais atractiva para os públicos alvos de cada meio na comunicação social?

 

No emaranhado tabuleiro em que jogam, os jornalistas perderam algures a capacidade de hierarquizar os fontes, segundo a sua importância, eficácia, credibilidade, segurança e correspondência de factos. Na minha opinião amadora, esta será uma das razões porque os jornalismo se tornou tão esquivo e inverosímil, colocando–se a jeito dos lobbies e das intencionalidades.

 

Hoje, há cada vez menos jornalistas e estudiosos do sector que conseguem dizer que o jornalismo tem a qualidade dos outros tempos. Chegamos a um ponto que até parece corriqueiro os menos familiarizados com o meio dizerem e detectarem os problemas e as causas do descrédito jornalístico. Já a razão pela qual tenho dificuldade em entender porque não querem fazer um reset e definir um novo percurso para o jornalismo escapa-me. Quais os riscos associados que impeçam uma renovação profunda do sector?

 

As redes sociais e o online estão a alterar o modus operandi e vivendi das relações, criando novas formas de se ser e estar. Aquilo que era um meio one-to-one é quase uma rede de comunicação de massas. Há quem já o classifique como tal e outros que se recusam a assumir esse impacto pois muitas das informações móveis só encontram dimensão supra-social quando transmitidas pelos media tradicionais. Mas, o certo é que este novo instrumento veio abrir brechas na relação privilegiada entre os jornalistas e os políticos, já que outros se intrometeram nessa relação. Há um terceiro elemento na relação e, neste caso, é nem mais nem menos o próprio público que agora comunica entre si. Falta credibilidade a este mundo de notícias home made. É um facto! Mas, lá chegaremos...

 

Como acontece muitas vezes no combate militar, é preciso saber retirar, reorganizar os exércitos, para voltar ao combate em melhores condições. No mundo da comunicação é preciso saber fazer silêncio para ouvir, em particular num mundo em que todos querem falar e acham que o que têm para dizer deve ser ouvido pelo maior número de pessoas possível.

 

Os escândalos que têm acontecido no último par de anos na comunicação social não constituem particular surpresa e são o reflexo mais fiel do tudo o que foi referido. Não aconteceram por acaso. Os casos Bloomberg, Rupert Murdoch, Relvas, só para citar os mais badalados por cá, colocam em cheque a comunicação social de países como os EUA, a GB, a Austrália e Portugal.

 

 

Em todos, sem excepção, note-se a teia de envolvidos: políticos, empresários e meios de comunicação social (como mecanismo intermediário).  Numa determinada perspectiva, até parece que a dimensão de “intermediário”, características dos meios de comunicação social, mudou-se para outro mundo, ou seja, passou como que a ser uma espécie de limbo onde e através do qual se faz mover, conectar e influenciar tudo o resto, ao modo de uma cidadela onde se joga a diplomacia do mundo, onde nada acontecendo tudo se desenrola...  Assim, neste palco de nevoeiros, o produto final de cada meio de comunicação social será uma cortina para dar cor e rosto a muitos outros mundos.

 

Há uma pergunta que tem sido evitada: a relação de um governo com a sua população ainda precisa da comunicação social!? Este é um paradigma que começa a alterar-se porque há cada vez mais instrumentos ao dispor dos governos para comunicar com o eleitorado de forma directa. Para um Governo ou partido, será a opção correcta fazê-lo? Ainda não há condições para isso. Por isso é que precisam da credibilidade mediática dos meios de comunicação social, enfim, de uma terceira parte que fazendo a ponte deve contribuir para a melhor governação. O que é diferente, note-se, de fazer a mera retransmissão das mensagens do governo, porque o sentido critico que o jornalismo promove é fundamental na condução das politicas de desenvolvimento de um País. Mas, onde se encontra esse sentido crítico? É que se perguntar não ofende, não saber perguntar é meio caminho andado para a ignorância e para a desinformação. É o caso gritante de tantas entrevistas ou conferências de imprensa que vemos. Na sua generalidade são pouco mais do que um espectáculo pré-definido de perguntas e respostas estudadas e preparadas para obedecer à lógica da agenda mediática.

 

É atroz a forma como notamos o posicionamento de muita comunicação social neste Portugal. Alguém tem dúvidas de que a comunicação social é co-responsável pelo momento em que vivemos? Estranho a vontade de querer participar e influenciar os destinos de Portugal e perante a actual conjuntura o comportamento de que o sector é alheio ao que se foi passando desde há algum tempo a esta parte. Isto não é ser-se socialmente responsável.

 

Diz o ditado que não devemos confundir a árvore com a floresta... Temo que no jornalismo a realidade seja outra. Hoje em dia é fácil seleccionar os meios de comunicação com qualidade e dentro deles os jornalistas que realmente contribuem para essa qualidade. A consequência é lógica: queda nas audiências, nas vendas e na publicidade. E a culpa não é só da crise, da falta de dinheiro, dos lobbies.... 

publicado por Marco Freitas às 16:28

 

 

 

A organização e o debate promovido pelo Governo da República sobre a reforma do Estado, que decorreu em meados de Janeiro de 2013, gerou polémica junto da comunicação social e do seu restrito universo paralelo de comentadores, pelo facto da Organização ter recorrido às regras “Chathan House Rule”.

 

Esta polémica, para além do caso em si mesmo, levantou e levanta a habitual discussão da política de comunicação dos governos e dos partidos com o eleitorado e também da relação destes com os jornalistas.

 

Afinal, porque é que comunicação política dos governos é tão problemática e complexa? Até que ponto é que, quer os políticos quer os jornalistas são co-responsáveis pela criação de “histórias públicas”, objectivamente influenciadoras do pensamento global e da agenda mediática? Qual tem sido o efectivo contributo para o processo de esclarecimento público?

 

Estas são algumas das perguntas que têm gerado reflexão no sector.

 

Reflexão que não refreia o facto de, actualmente, se medir a eficácia e sucesso de uma governação pela sua capacidade de comunicar, como que dando primazia à forma e não conteúdo, enfim, à política espectáculo.

 

Nos tempos mais recentes, no nosso País, a acção comunicativa dos Governos tem sido praticamente dividida em dois tipos de paradigma de comunicação política: a promovida pelo ex-Primeiro Ministro, José Sócrates ( e seu Governo), caracterizada por uma excessiva gestão e preocupação com as relações com os media, e o do Governo de Passos Coelho, nos antípodas do governo que veio substituir.

 

Nenhuma das estratégias se pode arvorar na mais correcta, na essência,  porque ambas precisaram de se adaptar ao longo do tempo, de corrigir parâmetros de actuação, sendo certo que a segunda é a estratégia que mais erosão sofre, precisando de mudar mais rapidamente, pois decorre da tendência para menorizar o papel dos media.

 

O caso da conferência organizada por Sofia Galvão, da qual muitos poucos já se recordarão, despertou esta análise essencialmente pelo ruído mediático que despoletou, remetendo para segundo plano o valor do seu conteúdo.

 

A polémica foi, felizmente, “sol de pouca dura”, porque os mais esclarecidos souberam, de forma digna, chamar à razão os mais exaltados, com destaque, entre os primeiros, para a postura do Jornal de Negócios.

 

Enquanto rascunhava pensamentos sobre esta matéria fui deambulando por considerações sobre tantos aspectos que tive dificuldades em definir uma hierarquia de importância no processo analítico que se seguiu.

 

Começando pelo caso concreto da conferência, considerando o mote da mesma, as valias que poderia trazer ao País a vários níveis: a nota principal que registei,  - talvez a mais marcante - , é a de que na memória dos portugueses sobressairá a discordância sobre a forma como a organização pensou a cobertura jornalística do evento e subsequente discussão.

 

Assim, é de facto lamentável que uma iniciativa positiva como aquela não tenha obtido outro destaque e que muito dos autores mediáticos e comunicação social tenham preferido sublinhar a polémica sobre o acesso dos jornalistas ao evento.

 

Por parte da Organização, percebe-se a tentativa de valorizar a participação dos convidados, promovendo alguma privacidade, deixando caminho aberto para um debate franco e até polémico, muito provavelmente revelador e inovador.

 

Mas, num mundo tão mediatizado a relação com os media deverá merecer outros cuidados!

 

 

A organização não está isenta de culpas já que o facto de não ter sido firme e clara na informação sobre os objectivos da opção CHRule facilitou a vida àqueles que salivam por uma boa polémica. Mais, aparentemente nem todos os meios de comunicação social foram devidamente informados sobre os procedimentos.   

 

Ora, isto configura algum amadorismo, contradizendo o espírito do conceito da CHR, dando de barato que o erro pode ter sido de comunicação interna entre Governo e departamentos responsáveis pela comunicação.

 

Isto diz-me que os benefícios da CHR, apesar de interessantes e úteis, precisam um pouco mais do que amadorismo para a sua boa aplicação. As regras não funcionam só porque existem ou porque são aplicáveis exactamente como estão delineadas no papel. É preciso discernimento para melhor aplicá-las e adaptá-las às diferentes situações.

 

Tudo deveria ter sido medido antes de se procurar adoptar tal medida, em particular em tempos que por serem difíceis está a tornar-se comum questionar a qualidade da nossa democracia ( Isto foi escrito ainda antes dos últimos eventos políticos desde a demissão de Vítor Gaspar).

 

O modelo CHR não me parece desadequado para a conferência e o debate promovido. Contudo, deveria ter sido precedido de todos os cuidados envolvendo uma das parte mais interessadas no processo do seu desenvolvimento: a própria comunicação social (com a colaboração de entidades como a ERC ou mesmo o sindicato de jornalistas).

 

Antes de abordar a questão do ponto de vista da imprensa, gostava de pontificar umas notas sobre os comentadores (residentes) que nessa função dita independente, convivem com a realidade dos meios de comunicação social.

 

Um convívio que vive da sua relação de proximidade, de utilidade para as partes e do papel que tal relação desempenha nas audiências.

 

Talvez por força das circunstâncias, o papel do comentadores começa, aliás, a parecer-se ao dos “incitadores” oficiais, ao de criadores de polémicas, muito por causa da sua profusa ligação partidária.

 

Ora, também neste caso da CHR, os comentadores anti-governo cumpriram com o seu papel “fundamentalista” oferecendo um forte contributo para a confusão criada.

 

Por razões de diferente ordem, sobre as quais reflectirei num trabalho a propósito, chego a perguntar-me pelo efeitos deste mundo paralelo da comunicação social, em particular na própria missão jornalística.

 

A intervenção dos comentadores entronca com a questões da informação e da pressão politica e partidária na comunicação social, tema muitas vezes ignorado pelos meios de comunicação social e jornalistas, atrevo-me a afirmar, por mera conveniência do status quo ou pela utilidade  que advém do acesso privilegiado a fontes preferenciais.

 

Finalmente, quanto ao papel da imprensa nesta questão, uma nota preliminar para dizer que na minha opinião a comunicação social deveria ter participado activamente no debate, aos mais diversos níveis de representação, e não ter sido remetida para o seu  habitual papel de veículo de informações e acontecimentos.

 

Depois, fez bem em colocar o dedo na ferida na má organização.

 

Dito isto, a intervenção dos jornalistas, de uma forma geral, roçou aquilo que não se pede à função, particularmente em tempos em que a inteligência e o bom-senso devem prevalecer. Por outras palavras, alguns meios e muitos jornalistas tiveram uma postura medíocre, quase ignorante, na medida em que de forma extremamente apaixonada criticaram a opção, esquecendo as outras tantas vezes em que o modelo é seguido (na íntegra ou em parte) em eventos organizados por entidades públicas ou privadas.  

 

Neste ponto, senti inclusive que o seu posicionamento chegou a ser hipócrita, já que ao atacar a estratégia seguida pela organização do debate não assumiram a sua presença em eventos de modelos idênticos.

 

Roçando o fundamentalismo e sem dúvida o sensacionalismo, os jornalistas simplesmente amuaram e, infelizmente, embarcaram na propaganda de feira, (por ser regateável) com o fito de obter os seus objectivos.

 

Não foram profundos. Não me recordo – e se aconteceu, aguardo a referência – de ver alguém do jornalismo a pedir ou a defender que os jornalistas, mais do que convidados a acompanhar o evento deviam ser participantes. Ou melhor, podendo participar e, respeitando as regras, dar nota pública do evento.

 

Este caso específico é só mais um exemplo da complexa realidade da comunicação dos governos com a opinião pública e, directa ou indirectamente, com os meios de comunicação social.

 

 

 

Destaques CHRule

 

. No debate sobre as “Funções de Estado”, em meados de Janeiro os jornalistas só podiam gravar as intervenções iniciais e de encerramento.

 

. Foi dito por Sofia Galvão:

“ Estas são as regras que um debate desta natureza teve que impor e que foram percebidas e aceites pela comunicação social”.

 

. Assunto era considerado marcante para a agenda política.

 

. Várias jornalistas consideram não estarem reunidas condições necessárias para a cobertura.

 

. “A direcção de informação da Antena 1 não recebeu previamente qualquer informação da organização sobre as condições de registo de declarações dos participantes na conferência “Pensar o Futuro – Um Estado para a Sociedade”.

 

. Fonte oficial da Lusa afirmou: “as condições impostas colocam em causa o trabalho de informação usual de uma agência de imprensa, que normalmente usa citações de fontes identificadas. Não havendo a possibilidade de citar fontes, o trabalho acaba por ficar muito limitado. Esperamos que estes casos não se  repitam, se não ficamos limitados na nossa actuação como jornalistas”.

 

  . Joaquim Vieira, presidente do Observatório de Imprensa, diz que é um exagero classificar a decisão da organização como um “atentado à liberdade de imprensa”.

 

. Joaquim Vieira diz ainda : “ Se o Governo organiza uma sessão que tem a ver com o futuro do país, e sendo o Governo sustentado por todos nós, contribuintes e cidadãos fez pouco sentido”.

 

. ERC reprovou entraves aos jornalistas numa deliberação a propósito de uma queixa do Sindicato dos Jornalistas, em 21 de Junho. 

publicado por Marco Freitas às 10:23

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