Comunicar pode ser fácil... Se no tempo que a vida nos permite procurarmos transmitir o essencial, desvalorizar o acessório e contribuir, num segundo que seja, para que a mensagem se assuma como tal e não como um universo de segredos...

13
Fev 12

ENTREVISTA A S. VICENTE NO DIÁRIO DO MINHO DE HOJE

O jornal Diário do Minho publica hoje uma grande entrevista ao executivo de S. Vicente, em Braga, e ao seu gabinete de imprensa. Trata-se de um trabalho da rádio FF (rádio da Faculdade de Filosofia de Braga), numa parceria com o DM.

A entrevista também está disponível no site oficial da Junta de Freguesia de S. Vicente em: www.jf-svicente.com

 

A comunicação de proximidade e mostrar tudo que de bom se faz nesta autarquia é a grande aposta do executivo vicentino liderado por Jorge Pires.

 

publicado por paradiselost às 17:22
editado por Marco Freitas em 25/01/2013 às 11:53

 

 

Segundo notícia da Meios&publicidade, a edição do Jornal de Notícias do dia 19 de Fevereiro vai sair renovada e com novas apostas em termos de contacto com os leitores. A pergunta quer surge é se a mudança não irá quebrar um ciclo vitorioso deste jornal, apesar de nos últimos anos ter pedido o pódio várias vezes para o seu principal concorrente, o Correio da Manhã. 

 

publicado por Marco Freitas às 14:15

A radiodifusão tem sabido envolver-se com a história da sociedade. Razão pela qual tem batido o pé àqueles que têm vaticinado o seu fim, vezes sem conta. 

 

A canção que ouvi na RFM hoje de manhã diz muito sobre o mundo da rádio. 

 

Tenho de partilhar. 

 

O Som do meu rádio faz-me sonhar

 

 

publicado por Marco Freitas às 12:36

02
Fev 12

 

 

 

 

 

Muito por causa do impacto dos media são facilmente convencionados mitos de difícil rebate. Cirurgicamente adubados, encontram na sociedade portuguesa terreno fértil para crescer.

 

Um dos que me irrita solenemente é a argumentação de que nós, portugueses e madeirenses, não seremos capazes de vencer a crise porque somos um povo de trabalhadores sem rigor e sem empenho ou de empresários sem capacidades. A ideia está disseminada e, a meu ver, funciona como um colete de forças que bloqueia as “janelas de oportunidade” que surgem.

 

Se somos assim tão dados ao fracasso pergunto: de que gema nasceram as grandes empresas da praça nacional? De que semente germina o espírito inovador dos novos projectos empresariais?

 

A meu ver, a problemática tende a ser de interpretação e não de conteúdo. Por isso, falta comunicação e oportunidade mediática para os bons exemplos.

 

O enfoque tem de mudar. Nos curtos limites do meu raio de influência, o que eu posso testemunhar é que foi há mais de 20 anos, quando trabalhava numa empresa de pintura para garantir subsistência e os estudos, que aprendi que até a função menos visível contabiliza para o sucesso ou fracasso de um projecto.

 

Depois de ter falhado a tarefa de dar a primeira demão dos tectos manchando tudo à volta, de ter hipotecado o prazo de entrega da obra, de ter gasto tinta a mais, a lição foi uma segunda oportunidade para limpar o custo do erro, sem salário. Ao terminar esta experiência laboral foi-me oferecida uma carta de recomendação para ajudante de pintor. Ainda me pergunto porque declinei? Havia merecido.

 

Isto para concluir que nos falta valorizar a atitude que rompe os cânones vigentes. Sendo Portugal uma nação historicamente habilitada para grandes feitos porque impomos limites à demanda?... Assim, perdoem-me a descrença, a mudança nunca acontecerá.

 

 

 

Artigo publicado no Diário de Notícias da Madeira

2 de Fevereiro de 2012

publicado por Marco Freitas às 15:00

01
Fev 12

 

 

Veja as diferenças e decida sobre a opção jornalística do Expresso

1 de Fevereiro de 2012

 

A edição de 28 de Janeiro de 2012 do semanário Expresso, exemplo não raras vezes de um jornalismo rigoroso, tanto quanto possível perto da objectividade, mostrou que o velho ditado que diz que “no melhor pano cai a nódoa” ainda é muito válido e aplica-se inteiramente a duas opções editoriais tomadas na edição a que me refiro.

 

Sublinho, sou pouco mais que ninguém para dizer ou rebater as opções editoriais do Expresso. Faço na única medida em que sou seu leitor e consumidor assíduo e cidadão consciente de que o papel da comunicação social de informar é muito importante mas o de formar é muito mais duradouro.

 

O caso que aponto traduz um pouco do que se passa no jornalismo português nos dias que correm. E, reafirmo, o que destoa do Expresso.

 

Nesta edição, na página 3 do Caderno Principal a notícia que enchia a página trazia em título “Passos adia projeto de substituir Jardim”. Só na página 15 é que vem uma peça, a rondar o 1/8 de página, com o seguinte título: “Governo sem lista dos 1700 cargos extintos”.

 

Como digo, a autoridade do critério seguido cabe exclusivamente ao Expresso mas o resultado dessa opção, a publicação duas notícias de impacto diferente na realidade nacional e na vida difícil dos portugueses nos dias que correm, já é do foro público e por isso aberto a comentários, tanto em relação ao destaque propriamente dito quanto aos conteúdos apresentados.

 

Tenho dificuldades em entender o título e o conteúdo da notícias, se é que tal texto poderá ser entendido como tal. Desde quando é que Passos tem o direito de ter um projecto para substituir Jardim, quer no partido quer no Governo Regional da Madeira? Nunca. O assumir dessa possibilidade na notícia, se não teve outros propósitos é um erro informativo grave, na medida em que o PSD Madeira tem autonomia em relação ao PSD Nacional e, mais importante ainda,  pelo facto de Jardim ter sido eleito democraticamente pelo madeirenses para governar.

 

Nota-se por aí uma forte vontade de ignorar as regras do jogo democrático... Mas que o jornalismo seja cúmplice desse jogo é mais preocupante.

 

Comparativamente, veja-se que anúncio de Pedro Passos Coelho sobre a extinção dos cargos dirigentes bem como a negação da lista desses cargos e, pior, o atraso assumido na reforma do Estado, só mereceu a página 15. Não será esta falha do Governo, que contraria as orientações do governo Troiko, e que pisa nos esforços financeiros que os portugueses estão a fazer para suportar a despesa do País, uma informação mais importante que a ideia de um projecto partidário do PSD para a Madeira.

 

Sei que a guerra entre Jardim e Passos e vice-versa vende. Mas vender “bilhardice” não é jornalismo.

 

Continuarei a ler o Expresso mas este exemplo é mais uma das razões porque existe uma fuga crescente de pessoas para o online, prejudicando os projectos editoriais portugueses.

 

É também por esta e por outras que considero que na Madeira se faz bom jornalismo, ao contrário da ideia que se deixa verter para o espaço nacional, muitas vezes com a cumplicidade silenciosa dos jornalistas regionais.

 

É que se as empresas de comunicação social nacionais não começam a olhar para o jornalismo como uma ciência da construção do conhecimento podem esperar um futuro muito triste. É que para ler, ver e ouvir minudências bastam as redes sociais.

 

Marco Freitas

Comunicólogo

publicado por Marco Freitas às 15:05

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