Comunicar pode ser fácil... Se no tempo que a vida nos permite procurarmos transmitir o essencial, desvalorizar o acessório e contribuir, num segundo que seja, para que a mensagem se assuma como tal e não como um universo de segredos...

20
Out 11
O Diário Cidade disse "adeus ao papel" e tornou-se numa publicação exclusivamente on-line. Uma mudança interessante que, espera-se não indicie diminuição de emprego no grupo Liberal, na área dos media. 
O seu director já veio dizer que não... Vamos fazer figas. 
Desejo o maior sucesso. Continuarei a seguir a publicação. Mas, no fim, fico com uma dúvida: se tal opção resultou de uma melhor percepção do mercado, será que as condições são tão diferentes da altura em que foi lançado o título? certamente, estaria agora numa outra fase do seu desenvolvimento.
 
publicado por Marco Freitas às 12:07

11
Out 11

DNOTICIAS.PT logo

 

Como ex-jornalista do DNM, como leitor atento, como actual colaborador, desejo as maiores felicidades ao Diário de Notícias da Madeira e apelo que mantenha contante a coerência da sua postura. 

 

Marco P. Freitas

publicado por Marco Freitas às 11:35

A crise trouxe para cima da mesa temas estruturantes sobre o sistema organizacional da sociedade e a alteração dos modelos instituídos. As medidas sérias que os tempos exigem implicam uma mudança cultural que poucos alcançam e ainda muitos menos conseguem aceitar e cumprir.
Foram apresentadas muitas razões para a crise. Os problemas foram identificados mas as soluções mostram-se frágeis. Porquê? Porque os níveis de transparência sobre o filme da crise equivalem à gestão oscilante e lamacenta da mesma. Porque a admissão dos erros foi parcial.

Por isso, concordo com os que insistem na criação de mecanismos que reforcem a transparência em todos os sectores de actividade. Sem transparência, os erros cometem-se impunemente e um sistema corroído sobrevive.

O problema é transversal e não deve ser sujeito a segmentação. Contudo, temos conterrâneos a afiançar que nós, os portugueses, nascemos com o ADN da fraude e que de nada vale o facto de Portugal estar bem colocado nos rankings internacionais da transparência, a opinião pública reconhecer melhor os processos de corrupção, que mil entidades públicas tenham entregue planos anticorrupção e a campanha lançada pelo Governo junto das empresas exportadoras para evitar práticas de corrupção nos mercados internacionais.

Sabemos que o sucesso dos negócios à escala internacional depende da credibilidade das economias e que a simples ideia de que uma nação, região, entidade pública ou privada é pouco transparente mina fatalmente a confiança dos investidores. Logo, há que limpar alguns dos trilhos percorridos. 
A meu ver, o que seria uma pré-medida correctora e de elementar transparência era aceitar que o enfoque negativo e desmesurado sobre o tema é uma abordagem que falseia a realidade, induz em erro e gera preconceitos imutáveis. A transparência é para todos e exige coerência. Também a quem a promove ou divulga.

 

Artigo publicado no Diário de Notícias da Madeira, no dia 2 de Outubro de 2011

publicado por Marco Freitas às 11:33

Outubro 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1

2
3
4
5
6
7
8

9
10
12
13
14
15

16
17
18
19
21
22

23
24
25
26
27
28
29

30
31


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
Sobre mim e autores
pesquisar
 
links
blogs SAPO