Nova legislação prevê que o Estado continue a assegurar «a existência e o funcionamento de um serviço público de televisão»
Leia mais na Agência Financeira
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O Correio da Manhã e o Público foram os dois únicos diários generalistas a ver reforçado o seu número de leitores no primeiro trimestre deste ano. Os dados mais recentes são dados pelo Bareme Imprensa da Marktest.
Artigo publicado no Diário de Notícias da Madeira (2 de Abril)
O ciclo da vida ensina que a crise não é eterna. Logo, há que pensar na reacção e no que Portugal pode fazer para enfrentar os mercados. Para isso, há que rasgar o motivo do contínuo estado de sítio nacional: o facto de não saber ser uma marca forte. Interrogo-me se algum dia o País será uma marca de confiança?!
Já em 2006, com base em estudos sobre as potencialidades do País, um road-show de debates, mesas redondas e conferências, percorreu o território para encontrar e construir um conceito inolvidável de Portugal. Surgiram muitas campanhas. Mais tarde, até se contratou um fotógrafo famoso, muito caro, para captar os famosos portugueses (CR7, Mourinho...) e divulgar e associar a sua imagem a Portugal, como se os rostos dessem forma ao ser português. Resultados?!
Faltou valorizar a essência. Não quero estar associado à fama de Mourinho e de CR7, quero estar associado às suas capacidades de vencer, de trabalho e de diferenciação. Ou ainda, à ideia de Portugal como País que sabe vencer as adversidades e renascer das cinzas como a Fénix...
Temos sido incapazes de criar relações com as nossas “marcas-bandeira” e de estabelecer uma tabela de valores capaz de transmitir uma ideia positiva de Portugal internacionalmente. Há marcas que simbolizam uma nação e países que ajudam a construir marcas mundiais. Isso será possível se enterrarmos a ideia de que somos um povo triste, fatalista, e se valorizarmos qualidades como a capacidade de inovar e a coragem de arriscar.
Como uma boa imagem externa só começa por dentro, temos que edificar um País empreendedor para colmatar o défice de influência. Não há estratégia de comunicação que funcione sem correspondência com a realidade e não há campanha de marketing eficaz sem um produto apetecível... Então, para quando um novo Portugal?!
Marco Paulo Freitas