A UCV (lê-se "o que vê") abre as emissões oficiais a 21 de Novembro, Dia Mundial de Televisão. As emissões experimentais foram inauguradas no último fim-de-semana.
"As pessoas, quer interna quer externamente, não percebem tudo o que se passa na UC, que é muito vasto e diversificado, e mostra que temos uma Universidade muito mais viva do que imaginam. Esse aspecto noticioso queremos que a UCV consiga passar", explica ao JN o vice-reitor da UC responsável pelo projecto, Henrique Madeira.
A UCV vai contar com uma redacção fixa, composta sobretudo por estudantes de Jornalismo da Faculdade de Letras da UC, e uma bolsa de voluntários escalada posteriormente. "Muito do trabalho que vai ser feito nos ateliês práticos de jornalismo será também canalizado para divulgação", afirma a professora responsável pelo canal, Clara Almeida Santos.
Prossegue que a televisão tem duas particularidades: "por um lado é um projecto de comunicação com alguma força e algum corpo, e por outro é uma extensão do trabalho universitário".
O canal não vai ter uma programação fixa, mantendo um noticiário diário, para o qual já foram feitos "castings" para pivôs, e onde acederam estudantes de várias faculdades da instituição.
Clara Almeida Santos conta que "as principais dimensões da grelha assentam na divulgação do trabalho que se faz na UC, a nível de investigação, e por outro lado na documentação do património da própria Universidade, onde estamos à procura das coisas mais escondidas".
Como exemplo, recorda que a primeira edição d"Os Lusíadas se encontra na Biblioteca Joanina, "o que muitas pessoas não sabem".