Comunicar pode ser fácil... Se no tempo que a vida nos permite procurarmos transmitir o essencial, desvalorizar o acessório e contribuir, num segundo que seja, para que a mensagem se assuma como tal e não como um universo de segredos...

14
Out 09

Ver imagem em tamanho real

 

A jornalista Manuela Moura Guedes disse hoje à Lusa estar à espera do regresso do "Jornal de Sexta" depois de o organismo regulador dos media ter considerado que a administração da TVI contrariou a lei ao suspender o programa.

 

"Não faço comentários. Agora fico só à espera que o 'Jornal de Sexta' volte, dado que, tal como a ERC decidiu, a decisão da administração da TVI de suspensão - ou de acabar com o 'Jornal de Sexta' - foi um acto ilegal. E um acto ilegal é um acto nulo", defendeu.

 

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) considerou hoje que a suspensão do "Jornal Nacional" de Manuela Moura Guedes contrariou a lei e lesou as competências próprias da direcção de Informação, tendo reprovado a "interferência" da administração da TVI.

 

Numa deliberação, aprovada por unanimidade, o conselho regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) afirma que "a referida decisão consubstancia uma intervenção contrária à lei e lesiva das atribuições e competências próprias da direcção de Informação" e avisa que vai iniciar um processo para apurar "da responsabilidade contra-ordenacional".

 

A Lusa tentou contactar o ex-director de informação da TVI, João Maia Abreu, e o director-geral da estação, Bernardo Bairrão, mas até ao momento tal não foi possível.

 

A administração da TVI escusou-se a fazer comentários e o actual director de informação, Júlio Magalhães, remeteu esclarecimentos para mais tarde.

publicado por paradiselost às 18:40

O tema do debate é: "Este Jornalismo para quê?" 

 

A Meios e Publicidade tem mais informação sobre a matéria.... Siga este link:


http://www.meiosepublicidade.pt/2009/10/14/le-monde-diplomatique-debate-jornalismo/

 

Com um grupo interessante de oradores estarão ma mesa temas como os jornais e a internet, a propriedade e o financiamento dos media, qualidade da informação e a autonomia e precariedade na profissão de jornalismo.

 

Será que vão debater o comportamento dos media nas últimas duas campanhas?

 

 

 

publicado por Marco Freitas às 17:12

Serge Halimi, director de “Le Monde diplomatique”, afirma, no editorial da edição de Outubro, que o jornal que dirige é «pouco recomendável».

 

É pouco recomendável para os banqueiros, naturalmente, dos quais não virá um sinal de financiamento.

 

Halimi dirige-se aos leitores de “Le Monde diplomatique” e enumera, com crueza e orgulho, as características do jornal, ao mesmo tempo razão da sua força e da sua fraqueza.

 

Por essas palavras se vê que o seu director é, também ele, pouco recomendável.

 

Para os banqueiros, entenda-se. E este director, que é eleito, lembra que os jornalistas de “Le Monde diplomatique” não são nunca convidados para os «jantares do século» nem fazem jeitos aos lóbis farmacêuticos, o que os torna, está bem de ver, «pouco recomendáveis» percebe-se para quem.

 

O editorial de Serge Halimi devia ser lido em todos os cursos de todas as escolas de jornalismo e explicado intensivamente a alguns directores de jornais. E aos jornalistas, claro. Especialmente aos muito recomendáveis. 

publicado por paradiselost às 16:48

 

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) divulgou hoje a deliberação sobre a suspensão do Jornal Nacional de Sexta, que reprova a decisão da administração da TVI, por ter “interferido na esfera de competências da direcção de informação”.

“Uma intervenção contrária à lei e lesiva das atribuições e competências próprias da direcção de informação” é como os cinco membros do conselho regulador, que aprovaram a deliberação por unanimidade, classificam a medida da administração do canal de acabar com o programa apresentado por Manuela Moura Guedes.

Neste âmbito, a ERC recomenda a administração a respeitar, no futuro, o princípio de separação entre “matéria de gestão empresarial e matéria editorial”, salientando ainda a obrigatoriedade da criação de um conselho de redacção.

O órgão regulador decidiu ainda iniciar um “ procedimento”, com vista ao “apuramento da responsabilidade contra-ordenacional”. O acto da administração da TVI será tido em conta, diz o comunicado da ERC, no “momento da avaliação intercalar prevista no artigo 23.º da Lei da Televisão”.

A decisão da administração da TVI de suspender o programa conduziu à demissão em bloco da direcção de informação da estação de televisão, que era liderada pelo jornalista João Maia Abreu, entretanto substituído por Júlio Magalhães.

 

Ver mais em: www.erc.pt 

 

publicado por paradiselost às 15:35

Outubro 2009
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11

24

31


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

subscrever feeds
Sobre mim e autores
pesquisar
 
links
blogs SAPO