Comunicar pode ser fácil... Se no tempo que a vida nos permite procurarmos transmitir o essencial, desvalorizar o acessório e contribuir, num segundo que seja, para que a mensagem se assuma como tal e não como um universo de segredos...

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Out 09

O presidente do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho previu, ontem, que as Ciências da Comunicação vão ‘revalorizar o sujeito, os públicos dos média, os consumos de média e as culturas do ecrã’.

Na sessão inaugural do curso de doutoramento em Ciências da Comunicação, Moisés Martins considerou que esta área de saber está associada ‘aos novos territórios de investigação nas Ciências Sociais e Humanas’, como sejam os novos grupos de produtores, criadores e divulgadores culturais, os consumos culturais, os estilos de vida, os públicos da cultura, os estudos de recepção dos média por jovens e adultos, os estudos sobre os usos dos dispositivos tecnológicos de comunicação, informação e lazer, entre outros.
 

Numa conferência intitulada ‘As Ciências da Comunicação em Portugal e os desafios da contemporaneidade’, Moisés Martins, que é também presidente do novo curso de doutoramento, defendeu que ‘à medida que a paisagem mediática sofreu as profundas modificações tecnológicas que lhe subverteram a natureza, o paradigma comunicacional tornou-se mais nítido’.

Mas - acrescentou - ‘esta mutação da natureza e do campo dos média foi insuficientemente compreendida em Portugal, onde ainda hoje é comum confundir-se a comunicação com o estudo dos média clássicos, e muito particularmente com o estudo da imprensa, escrita, radiofónica e televisiva’.
 

Perante os alunos do novo curso de doutoramento da Univewrsidade do Minho, Moisés Martins afirmou que ‘a investigação em comunicação tem de atender, todavia, à convergência dos média analógicos tradicionais com as plataformas digitais’.
 

Na actual ‘época de comunicação global’, Moisés Martins diz ser ‘necessário projectar um espaço integrado de investigação que articule os média clássicos com os novos média’.

 

Entre os novos média, cita ‘os blogues, que estão a alterar profundamente a imprensa’, e a televisão informal.

As comunidades virtuais, os efeitos do ‘wireless’ na cultura e na política e o surgimento de uma cultura de interfaces são outras propostas de investigação avançadas por aquele sociólogo, que é o presidente da Associação Portuguesa das Ciências da Comunicação (SOPCOM).
 

Moisés Martins considerou importante ‘analisar a enorme complexidade da sociedade actual, provocada pela convergência dos média e da sua ligação às redes cibernéticas’, caso contrário, ficaremos ‘na indesejável situação de não podermos intervir nestes processos de mudança civilizacional’.

publicado por paradiselost às 18:14

O presidente do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho previu, ontem, que as Ciências da Comunicação vão ‘revalorizar o sujeito, os públicos dos média, os consumos de média e as culturas do ecrã’.

Na sessão inaugural do curso de doutoramento em Ciências da Comunicação, Moisés Martins considerou que esta área de saber está associada ‘aos novos territórios de investigação nas Ciências Sociais e Humanas’, como sejam os novos grupos de produtores, criadores e divulgadores culturais, os consumos culturais, os estilos de vida, os públicos da cultura, os estudos de recepção dos média por jovens e adultos, os estudos sobre os usos dos dispositivos tecnológicos de comunicação, informação e lazer, entre outros.
 

Numa conferência intitulada ‘As Ciências da Comunicação em Portugal e os desafios da contemporaneidade’, Moisés Martins, que é também presidente do novo curso de doutoramento, defendeu que ‘à medida que a paisagem mediática sofreu as profundas modificações tecnológicas que lhe subverteram a natureza, o paradigma comunicacional tornou-se mais nítido’.

Mas - acrescentou - ‘esta mutação da natureza e do campo dos média foi insuficientemente compreendida em Portugal, onde ainda hoje é comum confundir-se a comunicação com o estudo dos média clássicos, e muito particularmente com o estudo da imprensa, escrita, radiofónica e televisiva’.
 

Perante os alunos do novo curso de doutoramento da Univewrsidade do Minho, Moisés Martins afirmou que ‘a investigação em comunicação tem de atender, todavia, à convergência dos média analógicos tradicionais com as plataformas digitais’.
 

Na actual ‘época de comunicação global’, Moisés Martins diz ser ‘necessário projectar um espaço integrado de investigação que articule os média clássicos com os novos média’.

 

Entre os novos média, cita ‘os blogues, que estão a alterar profundamente a imprensa’, e a televisão informal.

As comunidades virtuais, os efeitos do ‘wireless’ na cultura e na política e o surgimento de uma cultura de interfaces são outras propostas de investigação avançadas por aquele sociólogo, que é o presidente da Associação Portuguesa das Ciências da Comunicação (SOPCOM).
 

Moisés Martins considerou importante ‘analisar a enorme complexidade da sociedade actual, provocada pela convergência dos média e da sua ligação às redes cibernéticas’, caso contrário, ficaremos ‘na indesejável situação de não podermos intervir nestes processos de mudança civilizacional’.

publicado por paradiselost às 18:10

Responsáveis de 170 empresas de comunicação de 70 países apelaram ontem, sexta-feira, à "cooperação global" e "intercâmbio tecnológico" para "enfrentar os desafios" da era digital e do multimédia.

 

A indústria global dos média está a atravessar profundas mudanças nas suas estruturas e modo de funcionamento.

 

Embora os desafios e as oportunidades coexistam, há mais oportunidades do que desafios", diz a declaração adoptada pela Cimeira Mundial dos Media, que terminou ontem, sexta-feira, em Pequim.  

 

Foi a primeira reunião do género, organizada pela agência noticiosa oficial chinesa Xinhua (Nova China) com o apoio de oito grandes empresas do sector, entre as quais a News Corporation, de Rupert Murdoch, a BBC, Reuters e Time Warner.  

 

A Cimeira, aberta na sexta-feira pelo Presidente chinês, reuniu 300 responsáveis de 170 empresas de 70 países, incluindo Angola, Brasil, Moçambique e Portugal.  

 

Segundo a Declaração final, a reunião criou "uma plataforma" para as instituições do sector "aumentarem a cooperação, partilharem informação, promoverem intercâmbio de pessoas e tecnologia, partilharem experiência e oportunidades".  

 

A cimeira exortou também os média a "proporcionarem uma cobertura correcta, objectiva, imparcial e justa dos acontecimentos mundiais" e a "promover a transparência dos governos e instituições públicas".  

 

Quanto ao confronto entre os órgãos de comunicação "tradicionais" (jornais, agências noticiosas e estações de rádio e televisão) e os média da Era da Internet, a declaração afirma que "todos desempenham um importante papel no desenvolvimento global do sector".  

 

A cimeira defendeu o "aprofundamento da cooperação" entre os dois, afirmando que os média tradicionais e os novos "podem complementar-se com novas ideias".  

 

"A adaptação às tendências de desenvolvimento em curso, o envolvimento dos consumidores e o encorajamento à participação, tirando pleno partido das tecnologias avançadas, ajudará a impulsionar a reforma e o progresso da indústria global dos média", afirma a Declaração.  

 

Portugal esteve representado pelo presidente da agência Lusa, Afonso Camões, que, à margem da Cimeira, se encontrou com o vice-presidente da Xinhua, Zhou Xisheng.  

 

De Angola e Moçambique vieram os presidentes das agências noticiosas dos dois países, Manuel da Conceição e Gustavo Mavie, respectivamente.

 

O Brasil esteve representado por Maria Cristina Frias Oliveira, administradora do Grupo Folha/UOL. 

 

publicado por paradiselost às 17:11

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