Comunicar pode ser fácil... Se no tempo que a vida nos permite procurarmos transmitir o essencial, desvalorizar o acessório e contribuir, num segundo que seja, para que a mensagem se assuma como tal e não como um universo de segredos...

12
Mai 08

Público reforça direcção... http://www.meiosepublicidade.pt/2008/05/12/publico-reforca-direccao/


Marktest lança estudo 10 Anos de Internet em Portugal... http://www.marktest.pt/marktest/default.asp?c=1210&n=1889


Repórteres sem Fronteiras A tres meses de la inauguración de los JJOO, Reporteros sin fronteras interviene en la asamblea de accionistas de Adidas en Alemania... http://www.rsf.org/article.php3?id_article=26932


 

publicado por Marco Freitas às 10:51

09
Mai 08
Em Portugal, entre os meses de Janeiro e de Fevereiro de 2008 foram distribuídos por dia cerca de 650 mil exemplares de diários gratuitos. O Global é o título com maior tiragem, com uma média de 218 mil exemplares na Grande Lisboa e no Grande Porto. Nas duas cidades, o jornal conta com a colaboração de 185 distribuidores.

Este fenómeno já não é exclusivo das grandes cidades nem se confina aos conceitos de edições generalistas. Existem gratuitos por muitas cidades menos populosas do país, na Madeira, e publicações da área desportiva e até económica.

A avaliar pelos números, este é um negócio bem sucedido que, mesmo assim, ainda não atraiu os títulos clássicos do nosso país. Talvez porque acreditam que a informação deve ser paga. Pois bem… a verdade é que a fatia de leitores que considera necessário gastar dinheiro para estar informado é cada vez mais pequena… A influência da internet junto dos leitores habituais da imprensa em papel já se fazia sentir quando surgiu a moda dos gratuitos. Os benefícios e as vantagens destes dois meios são mais do que fortes condicionantes à sobrevivência dos títulos pagos tal como os conhecemos hoje.

Pode não ser para curto prazo mas a imprensa paga vai mudar a sua estratégia, terá de se render a outras lógicas de gestão do seu produto se quiser sobreviver. Ou os títulos pagos passam a gratuitos ou oferecem um produto mais específico, mais segmentado para diferentes públicos e exigências.


Contudo nada disto é absolutamente certo por uma razão muito simples: porque os jornais tradicionais oferecem uma tradição, uma realidade em termos de negócios mais clara e bem identificada, uma posição que agrada ao mercado a longo prazo. Repare-se, se os gratuitos não conseguirem provar aos anunciantes que oferecem um bom retorno a queda será fatal… Mais, se continuar a ser veiculada a ideia de que não conhecemos o perfil-tipo dos jornais sem preço ou não aparecer mais nenhuma forma de medir os seus efeitos em termos de consumidor – para além da lógica pouco segura do aumento das tiragens – a verdade é que os jornais tradicionais permanecerão fortes e seguros…

Porque, quem garante que os milhares de jornais distribuídos asseguram mais oportunidades de visionamento da publicidade do que um jornal tradicional, com o seu público e processo de consulta já estabelecido?

Mais, o facto dos gratuitos continuarem a recorrer a todas as artimanhas publicitárias para se manter na onda da crista revela alguma fragilidade do conceito… Na essência, porque sabem que precisam de chegar sempre muito perto da população, de continuar a atiçar a sua curiosidade sob pena de verem cair as tiragens…

Há que agradecer aos gratuitos o contributo para o aumento de leitores de jornais… Sem dúvida… Mas quando estes leitores de “meias-notícias” quiserem mais informação depressa irão a um quiosque comprar um jornal tradicional…

Por isso, mais do que os jornais gratuito vejo mais perigo para os títulos em papel na Internet. Este meio não precisa de muito esforço para continuar a crescer como veículo de informação. Vai acontecer naturalmente… Os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos vão consumir informação on-line… Tão simples quanto isto….

O *astrisco*
publicado por Marco Freitas às 15:22

08
Mai 08
Um relógio para medir a democracia

Se tivesse sido eleitor do PND a pergunta que faria nesta altura do campeonato legislativo é se os deputados eleitos estão a empregar convenientemente o dinheiro dos contribuintes e a trabalhar para o bem comum? Afinal de contas, quais foram as iniciativas que tomaram para defender a Madeira?
A democracia tem destas coisas. O produto de uma campanha mediática, feita à medida de uma comunicação social rendida ao que é diferente e à ditadura das audiências, só podia resultar no que vimos recentemente no parlamento.

O Parlamento Regional viveu de facto mais um dos seus momentos mirabolantes quando o actual deputado do PND se manifestou contra o tempo de intervenção atribuído aos partidos da posição pela maioria ao pendurar um relógio ao pescoço.

A escolha do instrumento para uma manifestação de desagrado na casa da democracia regional, num local que deve dar o exemplo para poder ser respeitado, pode não ter sido a mais feliz. Mas, se compararmos este tipo de manifestação ao baixo nível em que muitas vezes decorre as argumentações entre parlamentares de partidos diferentes – para não falar das potenciais cenas de agressão física – temos de convir que há alguma dificuldade em rejeitar a intervenção circense do PND.

A democracia tem destas coisas. Um deputado também pode escolher uma forma diferente de se manifestar, na mesma medida que deve saber aceitar a reacção de quem discorda e as regras que o penalizam por caber dentro de uma instituição que deve ser respeitada, mesmo que não as haja escritas… O bom-senso deveria imperar… Mas a sua latitude é tanta que muito provavelmente a ALR deveria redigir um código de conduta…

Contudo, mais do que a manifestação do PND achei que a resposta irada dos diversos partidos foi desproporcional já que em ocasiões mais gravosas não se sentiu tamanha indignação.

Legitimidade? Claro que o PND tem legitimidade para actuar daquela forma no parlamento porque o povo que elegeu este partido o fez precisamente com base numa campanha teatral e satírica, visando o gozo das instituições democráticas.
Foi fácil criticar Jardim quando chamou à ALR “casa de loucos” mas este tipo de atitudes, de um lado e de outro, vem confirmar a sua opinião.

Em defesa do bom-nome dos eleitores sérios da Madeira, seria bom que os senhores deputados dessem um bom exemplo de maturidade…

*astrisco*
publicado por Marco Freitas às 10:19

07
Mai 08
O congresso do PSD-Madeira poderia ter sido um momento único para o futuro da Região. Independentemente das questões relacionadas com a abertura do congresso à comunicação social, das guerrilhas da sucessão e dos objectivos partidários da organização, o partido deveria ter vindo a público com uma ideia para o futuro da Região, para a construção de um novo paradigma de desenvolvimento, a todos os níveis.
Cunha e Silva foi o único – pelo menos a aparecer na imprensa – a falar da necessidade de se conhecer os projectos do partido para a Madeira (claro está, num desafio aos seus opositores à cadeira do poder). A verdade é que o disse: mais que as pessoas o importante é os projectos para a Região.

Na nossa humilde opinião, o congresso foi um “flop” no que diz respeito às abordagens relativas à vida comum dos cidadãos desta ilha. Esta afirmação decorre da leitura da imprensa nos dias que rodearam o congresso.

Da leitura e da análise aos jornais desses dias quentes, resultou um conjunto de sugestões que merecem ser consideradas e que deverão ser motivo de uma forte reflexão sobre a existência, os efeitos e os benefícios dos partidos para o bem comum, tal como actuam nos dias de hoje…

Com o fito de melhor compreender a extensão do tipo de cobertura mediática que rodeou o congresso - e a partir daí a essência da própria reunião – recolhemos entre os dias 4 e 8 de Abril o conjunto de notícias directamente relacionadas com o congresso publicadas no Diário de Notícias da Madeira e no Jornal da Madeira.

Sustentado nos indicadores analisados, é possível afirmar que houve uma cobertura quantitativa equiparada entre o DNM e o JM, salvaguardadas as distâncias no campo das notícias breves.
Olhemos para as notícias sobre esta perspectiva: O JM publicou 16 páginas e o DNM 21 sobre o congresso do PSD-M, uma média de 4 a 5 páginas por dia; tanto o JM como o DNM tiveram na primeira página notícias sobre o evento, trocando por números, nos quatro dias da recolha, todos tiveram chamada e destas por duas vezes as notícias foram fundo; o JM publicou uma entrevista e o DNM 3; em termos de reportagem o equilíbrio manteve-se com o DNM a editar 20 e o JM 23; no plano da opinião no DM registamos dois artigos e nenhum no JM; finalmente, quanto às breves, no JM encontramos 26 e no DNM 46, uma diferença que se explica pelas diferentes características editoriais e de paginação no que concerne ao recurso a este tipo de peça no DNM. Ainda assim podemos considerar que o Jornal recorreu a um número pouco habitual de breves na sua edição.

De notar que o Jornal criou um cabeçalho especial para os dias do congresso, atribuindo alguma solenidade ao evento.

Num olhar aos 95 títulos registados nos 4 dias sobre o congresso só 14 se referiram a Jardim e à sua sucessão. Contudo, só 2 títulos, entre os dois jornais, se referiram a tema sociais. A saber: à pobreza na Região e à criminalização do consumo da droga.

Esta é uma nota extremamente importante e, visivelmente, preocupante. Será compreensível ou aceitável que um partido, em particular um partido com influência determinante na vida da sociedade regional, para o bem e para o mal, não tenha produzido notícias que justificassem uma cobertura jornalística mais além do mero conteúdo político e partidário?

Não se deveria esperar um partido mais voltado para a Madeira do que para o seu próprio umbigo. Sabemos que o PSD-M começa a atravessar uma crise de identidade fruto da sucessão que se adivinha e talvez, por isso, se tenha concentrado nas questões partidárias… É compreensível mas inaceitável. O povo não vai votar num partido ou num novo líder sem confiar e sem conhecer o seu projecto para a Região.

Como tal, um congresso nesta altura do campeonato político deveria ter sido mais esclarecedor e mais orientado para a Madeira, foi tão parco nestas questões do desenvolvimento regional que a comunicação social teve dificuldade em trazer este supra-tema para título ou mesmo criar notícias.

A leitura às 37 páginas escritas nos dias do congresso e às 121 peças editadas só permitiu assinalar um reduzido número de comentários de índole mais social e mais concentradas nas preocupações do desenvolvimento futuro regional, nos mais diversos quadrantes.

Como exemplo, tomemos as breves, muito breves (!), referências às possíveis medidas penalizadoras que a Região pode sofrer no campo da segurança social se Sócrates continuar Primeiro-Ministro (um alerta de Roque Martins); a necessidade do partido ter alguma identificação com as regiões ultraperiféricas pela importância que estas têm para a Madeira (Guilherme Silva); o elogio de Menezes, numa entrevista que concedeu, à obra estrutural de Jardim e o facto de ter um cunho social e humano, bem como a abordagem aos futuros desafios que passam, dizia, por apostar melhor no turismo e noutros mecanismos para dar respostas aos novo problemas. Encontramos também uma série reduzida de comentários, uns desfavoráveis outros neutros, ao facto do partido ter fechado os trabalhos à comunicação social (Alfredo Maia, Arons de Carvalho). As únicas peças que fugiram, quase na totalidade à política, foram duas breves- enfiadas numa massa de outras sobre os fait-divers do congresso – uma sobre a pobreza na região e outra sobre a criminalização do consumo da droga. Jardim, por duas vezes, referiu-se a temas menos partidários para dizer que queria definir a zona franca como “off-shore” e aludiu à independência da justiça, a menos impostos, ao desenvolvimento sustentado, pediu menos Estado na economia e mais sector privado (temas que só encontramos uma única vez na imprensa).

Olhando para este rol de referências ficamos com a sensação que até existiu alguma preocupação em abordar temas importantes para o futuro da Região. Nada mais falso. A verdade é que estes temas mereceram menos destaque que muitos dos fait-divers do congresso que os jornais decidiram referenciar e publicar já que muitos desses assuntos temáticos se perderam no meio da amálgama de conteúdos políticos e partidários que cobriram a larga maioria das peças.

Esta curta análise deve ser vista como um exercício meramente indicativo que demonstra com alguma clarividência que o PSD-M não criou, nem teve intenção, de criar debate e conteúdo além das questões políticas que convidassem os media a produzir notícias sobre os mais diversos aspectos da vida regional, desde os problemas sociais e económicos.

Nas discussões pós-congresso não vislumbramos uma nota de rodapé que fosse sobre este aspecto do congresso. Pelo contrário, as discussões incidiram sobre quem teve mais destaque na imprensa, sobre as fotografias que apareceram ou sobre quem mais se esforçou para agradar o líder.

*astrisco*
publicado por Marco Freitas às 18:11

Um dos temas que mereceu e tem ainda merecido a mais intensa atenção da imprensa nacional e regional é o combate partidário do PSD.
A balbúrdia interna do partido atraiu a comunicação social, sempre sedenta de novidades, de polémicas e de guerrilhas partidárias. Porém, a nota particular que o blog hoje quer deixar está relacionada com o tratamento dado pela comunicação social a Alberto João Jardim, que foi apontado pelo próprio partido como um dos possíveis candidatos à liderança.

A personalidade de Jardim não tem colhido uma imagem muito favorável junto da imprensa nacional, até porque um dos alvos políticos de AJJ costuma ser precisamente a imprensa nacional. Aliás, basta rebobinar o ataque desferido pela imprensa e pelos comentadores (muitos deles jornalistas) aquando da visita de Cavaco e da célebre declaração sobre “a casa de loucos” referindo ao Parlamento Regional.

Contudo, o Jardim que apareceu no Conselho Nacional do PSD parecia merecer uma outra atenção dos media… Afinal, havia quem lhe desse como candidato à liderança do partido, sabendo-se da existência de alguns apoios de vulto… A ebulição foi total. E entre o espanto, a descrença e a crítica barata e pouco fundamentada vi um maralhal de jornalistas a perseguir o tão reprovado político nacional, ávidos de declarações, de um momento íntimo com Jardim, de uma confissão… Sinceramente… Achei a cena surrealista…

Mas a ideia mais imediata que se me ocorreu é de que muito provavelmente o jornalista nacionais desejaram – por ínfimos momentos que fossem – Jardim como líder do PSD para poderem explorar um cenário político totalmente diferente, inesperado, mais dinâmico e, sem dúvida, editorialmente mais atractivo e, consequentemente, mais apelativo às audiências. Jardim na liderança do PSD nacional iria fazer milagres pela saúde financeira de muitos jornais do continente.
E quem sabe também não resolveria alguns assuntos pendentes na Madeira, como o caso da sua sucessão… Se calhar tivemos um cenário ideal que o líder regional deixou passar…

*astrisco*
publicado por Marco Freitas às 16:51

A visita de um Presidente da República a qualquer parte do território nacional é, previsivelmente, motivo de atenção mediática pois sugere um conjunto de abordagens públicas, de posicionamento ou de reacção que interessam tantos os locais como à nação. Isto significa que a comunicação social acompanha estas visitas com interesse, sentido crítico e pró-activo.

Considerando todos os condicionalismos políticos entre a Madeira e o Continente, nomeadamente entre os respectivos Governos, a visita à Região comportava em si um potencial mediático elevado.

Olhando para tudo o que aconteceu em redor da visita, as discussões lançadas, as polémicas geradas e exploradas até à exaustão, podemos considerar sem qualquer margem de dúvida que a visita não passou despercebida ao todo nacional.

Por tradição, as visitas do mais alto magistrado da nação a uma parcela do território têm um cunho positivo e construtivo. Visam valorizar o país, pontificar o que está mal no sentido de alertar e de abrir portas para a criação de mecanismos, normalmente políticos que ajudem a transformar os aspectos negativos detectados nas visitas em aspectos positivos. As visitas não são partidárias, por mais que tentem transformá-las em armas de arremesso político-partidário.
No caso da Madeira, era previsível que esta vertente fosse acentuada, um risco para o qual a Presidência estava certamente avisada.

Mais a frio, volvido algum tempo sobre a deslocação à Madeira, depressa assinalamos dois dos grandes temas políticos que marcaram a visita ao nível da comunicação social, ou seja, que mais interesse mediático gerou. Foram os casos da qualificação de Jardim ao Parlamento Regional a propósito do PR não ser recebido pelos deputados regionais (“casa de louco”); e o caso da demissão de Filipe Menezes da liderança do PSD.

Quanto à primeira situação, há quem diga que foi deliberadamente provocada por Jardim com o intuito de aumentar o foco da comunicação social nacional na Região. De facto, após essas declarações, verificou-se uma reacção de causa-efeito que marcou a agenda da comunicação social.

Como não é propósito deste blog fazer ou insinuar política, não nos compete classificar ou imiscuir nas estratégias internas dos partidos… Contudo, as declarações de AJJ colheram muitos comentários desagradáveis, inclusive alguns de dentro do partido.
É sabido que Jardim não fala sem objectivo, não provoca sem uma meta…
Ao utilizar esta expressão terá tentado justificar, sem ponderar custos, a ausência de Cavaco no parlamento ou, simplesmente, visou captar a atenção da imprensa para o que se passaria nesses dias na Madeira? Muito provavelmente Jardim tinha estes dois objectivos em mente…

A reacção da comunicação social a estas declarações pode ser questionada, bem como a cobertura que fez ao longo da visita? Claro que sim… Contudo, mesmo com uma leitura diagonal ao que foi dito e escrito, percebemos que a imprensa regional trabalhou intensamente -e bem, procurando abarcar todas as vertentes da visita e, inclusive, indo mais longe ao antecipar muitas da questões previstas para as conversas do PR com as diversas forças vivas da Região.
Para aqueles que não concordavam com os moldes da visita e com o programa traçado, a comunicação social foi o único veículo transmissor das suas mensagens iradas ao fornecer-lhes espaço editorial.

Portanto, a visita de Cavaco teve dois universos paralelos: o da visita em si às diversas localidades e o da comunicação social que tudo fez para exploras os temas políticos em cima da mesa.

Cavaco afirmou-se satisfeito, Jardim não disse o contrário e até o Governo da República parece ter embarcado na onda positiva que o PR tentou trazer à relação da Madeira com o restante território nacional… Para todos os intervenientes: ainda bem que fez bom tempo.

astrisco
publicado por Marco Freitas às 15:01

Ninguém tem dúvidas de que a política gera muita informação e um largo número de notícias nos meios de comunicação social. Mas, a essências e a qualidade dos conteúdos são outra coisa.
Na região, o mês de Abril foi particularmente dinâmico a este nível. Tivemos o congresso do PSD-M e todas as suas incidências, a visita do Presidente da República, na qual este se esforçou por tirar todo o cunho político à deslocação, o congresso das justas de freguesias nacionais e os elogios de Gama, a crise no PSD nacional e a provável aproximação entre os Governos da República e da Região. Todos estes acontecimentos colocaram a Madeira na agenda mediática tanto regional como nacional.

astrisco
publicado por Marco Freitas às 15:00

A celebração de um dia como o da “Liberdade de Imprensa” deve ir além das discussões habituais sobre os mecanismos utilizados, por estes ou por aqueles, para impedir os jornalistas de exercerem de forma livre a sua missão de informar, com o máximo de objectividade possível, a opinião pública.

Ou seja, este também pode ser um dia muito importante para ponderar sobre todas as formas de censura que rodeiam as acções de cada pessoa como universo individual e relacionável, em cada momento da sua vida diária, tanto no trabalho como nas suas relações sociais, privadas e públicas, através dos mais diversos meios de expressão, com destaque, claro está, para os blogs, os sites…

Falamos obviamente de uma liberdade mais profunda e de práticas antagónicas mais impressivas como o caso da auto-censura.
De facto, haverá liberdade de imprensa se os leitores não aprenderem a discernir informação de propaganda, o que é a liberdade da razão, da análise, da argumentação e de decisão? Enfim, se não souberem o que é a liberdade de questionar?

Num mundo polarizado entre nações ricas e pobres, democratas e ditaduras, evoluídas e atrasadas, talvez tenha chegado a altura de mudar o dia da liberdade de imprensa para o dia da responsabilidade social da imprensa.
É que a comunicação social tem sido o motor social de imensas mudanças. Por isso, é tempo de reconhecer, valorizar e reforçar este poder. Em suma, de utilizá-lo em prol de um bem maior…

Marco Freitas
publicado por Marco Freitas às 11:34

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