Comunicar pode ser fácil... Se no tempo que a vida nos permite procurarmos transmitir o essencial, desvalorizar o acessório e contribuir, num segundo que seja, para que a mensagem se assuma como tal e não como um universo de segredos...

22
Out 07
As diferentes problemáticas que afectam o
bem-estar da população são geralmente abordadas
publicamente de forma avulsa, segundos as
agendas próprias dos partidos, de algumas organizações
específicas ou conforme o impulso da
comunicação social.
A excepção são os períodos eleitorais. Nestas alturas,
os protagonistas políticos e a comunicação
social colocam em debate, num reduzido espaço
de tempo, um amplo leque de questões públicas.
Os objectivos dos políticos e da comunicação
social nestes períodos não são os mesmos mas
a amplitude daquilo que é discutido nos períodos
eleitorais é da responsabilidade de ambos os
lados.
Acontece, por vezes, que as campanhas são marcadas
por um tema ou uma orientação temática
mais vincada. Era o que se poderia esperar da
campanha que resultou da demissão de Alberto
João Jardim.
Parece ser consensual que foi a polémica Lei das
Finanças das Regiões Autónomas que provocou,
de forma aberta e efectiva, a demissão de Jardim,
ainda que associada a esta demissão tivessem
existido outros objectivos políticos e uma agenda
própria do presidente do Governo Regional da
Madeira.
A partir desse momento histórico seria expectável
que a pré-campanha e, particularmente,
a campanha fosse muito vinculada às questões
económicas, designadamente aquelas relacionadas
com a LFRA.
A análise efectuada até ao momento diz-nos que
na pré-campanha este foi um dos temas em foco
mas que no tempo de campanha propriamente
dito a temática passou ao lado de alguns partidos
e também da comunicação social.
Assistimos à discussão dos temas habitualmente
debatidos em campanhas políticas. Ou seja,
quase todos os que dizem respeito à vida diária
e palpável dos cidadãos. Por outras palavras, se
não fosse o ambiente escaldante que marcou o
período em questão, fruto de várias condicionantes
como a escalada do clima desagradável entre
o Governo da República e o Governo regional,
a agressividade discursiva entre os partidos na
região, o longo período de pré-campanha que se
iniciou praticamente com o pedido de demissão
de Jardim, a falta de preparação dos partidos com
a consequente ausência de estratégias de propaganda
bem pensadas e estruturadas (alguns dos
cartazes criados foram francamente infelizes) e
a avaliar pelos temas e soluções que os partidos
colocaram na praça pública teríamos tido uma
campanha política absolutamente normal .
O enfoque dado pela imprensa nacional às
eleições na Madeira foi mais um factor de
pressão e de diferenciação relativamente a anteriores
actos eleitorais na Madeira.
No plano da análise que temos efectuado à comunicação
social regional diária sobre as eleições
antecipadas na Madeira, o *astrisco* debruça-se,
desta vez, sobre as temáticas e as polémicas que
Análise e descrição daquilo que os jornais diários disseram nas suas páginas
marcaram a campanha, com especial ênfase para
o dia 23 de Abril, data que assinalou o início da
campanha na comunicação social impressa.
Um olhar sobre os artigos desse dia traduz muito
do que viria a acontecer durante a campanha e
resume o que se havia passada até então durante a
pré-campanha (que para todos os efeitos começou
logo que Jardim se demitiu).
A primeira página do dia 23 no Diário de Notícias
da Madeira não deu relevo específico ao
início do tempo de campanha, nem mesmo com
uma chamada, mas não deixou de noticiar sobre
a segunda volta das eleições francesas. Apesar
disso, o primeiro “caso de campanha” está na
primeira do dia 23 e decorreu de um incidente
começado na pré-campanha. É o caso que ficou
conhecido como “a excursão de Santo António”
do dia 25 de Abril.
O passeio que estava a ser organizado pela junta
de freguesia para celebrar o 25 de Abril e para o
qual Alberto João Jardim confirmara a sua presença
deu polémica quando a Comissão Nacional
de Eleições o considerou “pouco oportuno”, já
que aconteceria em plena campanha. Marcelino
de Andrade, presidente da junta de Freguesia,
acatou a decisão, acusou o PS de denunciar o
passeio e viu ser exposta uma tarja perto da junta
atacando os "responsáveis" pelo sucedido.
Apesar da posição da CNE, o passeio realizou-se
mas com o apoio financeiro de empresas locais,
como mais tarde também foi notícia.
De certa forma, a não referência explícita ao
novo período do processo eleitoral e a chamada à
primeira página de um tema quente da pré-campanha
revela que não houve variação de maior
nas diferentes partes do processo eleitoral desde
que Jardim se demitiu. No fundo, os partidos
entraram em campanha desde a primeira hora.
A comunicação social reflectiu um pouco esta
continuidade apesar de ter criado nas suas páginas
rubricas específicas para definir o processo
eleitoral. Fê-lo durante a pré-campanha e também
durante a campanha. No período em questão, o
DNM criou um espaço específico que denominou
de “campanha eleitoral” onde inseria os artigos
directamente relacionados com as acções de
campanha.
Para além disso, manteve um espaço de índole
mais geral a que chamou de “Eleições regionais
2007”, onde cabia muitos assuntos relacionados
com as eleições mas que saíam da agenda dos
partidos em campanha.
O DNM criou ainda dois espaços de comentário
sobre os temas da campanha, um dedicado aos
partidos e outro a líderes de opinião. No primeiro
caso estamos a falar da rubrica “Convém esclarecer”
que, em suma, era uma oportunidade para
os partidos explicarem em pormenor temas e
propostas que apresentaram. No segundo caso,
era um espaço dedicado a uma breve opinião
sobre um tema, efectuado por líder de opinião ou
alguém ligado a organizações representativas na
sociedade regional. Outro dado interessante foi
a criação de logótipos próprios para assinalar as
páginas que diziam respeito à campanha. Uma
urna de voto com a bandeira da Madeira e uma
mão a simbolizar o gesto de voto foi o símbolo
que o Diário escolheu para apresentar no topo das
páginas e em algumas caixas de notícias.
Em relação à pré-campanha, o discurso dos partidos
não trouxe inovação de monta. Talvez uma
maior agressividade discursiva e de tom, comum
nos últimos dias que precederam à decisão suprema
do eleitorado.
Ainda assim, o primeiro dia de campanha, com
reflexo na imprensa, assinalou algumas situações
dignas de registo.
Por exemplo, Jardim alertou para o facto do
país estar atento as eleições na Região. Talvez
pelo impacto mediático, talvez por ser as únicas
eleições no país à data ou, simplesmente, por ser
na Madeira, a ilha que desafia o território continental
e, neste caso o primeiro ministro de Portugal.
Por isso, Jardim atacou desde logo Sócrates - alimentando
também a sede de polémica da imprensa
nacional – dizendo que a sua queda começava
na Madeira, que a LFRA foi a razão da sua
demissão e que o PSM traiu a região. Para AJJ,
Sócrates era o adversário a vencer e não Serrão.
Se para Jardim, o processo eleitoral era tão importante
que justificava que as juntas de freguesia
emitissem no dia das eleições cartões de
eleitores, "até perto das mesas de voto”, para
Serrão, por outro lado, a campanha merecia ser
desvalorizada pois na sua opinião “só vale para
confundir a cabeça dos madeirenses”. Confusão
para a qual, segundo aquele, muito contribuiu
Jardim já que este “escondeu a realidade do povo
madeirense” com a sua demissão.
S opinião de Idalina Perestrelo da Quercus-M que
acusou os partidos de esquecer as questões ambientais,
naturalmente durante a pré-campanha,
porque a LFRA “monopolizou os interesses dos
partidos” parece contradizer Serrão...
A posição dúbia ou de neutralidade do CDS fica
patente também no primeiro dia de campanha.
Para além de dar conta do primeiro acto público
de Portas depois de ser reeleito internamente líder
do partido, a imprensa reflectiu o ataque do CDS
ao PS nacional e ao PSD regional, acusando-os
de “partidarização das relações entre a Região e a
República”, prejudicando a Madeira. Se eventualmente
podemos considerar as razões do CDS sobre
esta disputa partidária, a verdade é que numa
batalha política quem não toma partido acaba por
gerar indecisão nas hostes dos seus votantes. O
CDS pagou caro a sua posição neutral, uma estratégia
que não favorece um partido pequeno.
Ao longo da campanha todos os partidos tiveram
um idêntico espaço editorial nas páginas de
política do DNM e, particularmente, naquelas
referentes à campanha. Os títulos e os conteúdos é
que fizeram a diferença em termos de visibilidade
na página.
No dia 23 de Abril, o DNM naturalmente focou
os outros partidos. O BE partiu ao ataque no
primeiro dia de campanha e, para além de se ter
gabado de que tinha "obra feita nas conquistas das
mulheres” pediram um “forte grupo parlamentar”.
A CDU foi à porta de uma igreja, um acto tantas
vezes criticado ao PSD, dizer de sua justiça.
Por seu turno, o Movimento Partido da Terra, um
projecto novo em batalhas eleitorais na Região,
começou por realçar a importância do acto eleitoral
sob uma nova lei que cria um único círculo
eleitoral. Um tema que a comunicação social
retomaria mais vezes.
As campanhas são férteis em promessas, umas
claras outra encapuçadas, sob vários argumentos
entre os quais “O não prometo mas faço”. Sobre
isto, uma das promessas que deu que falar foi a da
construção do estádio do Marítimo e do novo hospital.
Jardim reconheceu que ambos os projectos
poderiam precisar de “engenharia financeira”.
Para concluir a cobertura temática do DNM no
primeiro dia de campanha na imprensa notemos a
temática dos custos de campanha. Uma pesquisa
ao passado diria que em todas as campanhas este
é um tema recorrente na comunicação social...
Contudo, quando a razão que provocou eleições
antecipadas foi ausência de dinheiro, o tema
ganha indiscutivelmente outra relevância.
Depois de olharmos para o dia 23 do DNM
podemos compará-lo com o do Jornal da Madeira.
Para além da natural e óbvia semelhança
de conteúdos nas notícias que correspondem às
acções de campanha dos partidos, talvez seja de
começar por realçar que também o Jornal não fez
referência directa ao primeiro dia de campanha
na primeira página. Ou seja, aparentemente não
houve diferença entre o dia antes da campanha e
o dia de campanha (com excepção da publicidade
partidária nas últimas páginas dos matutinos).
Um pouco como aconteceu em toda a campanha,
a primeira página do JM no dia 23 valorizou uma
inauguração de Jardim e toda a sua envolvente,
acompanhada de uma foto a toda a largura da
página.
O recurso ao cartoon para atacar os adversários
políticos foi comum a todo o processo eleitoral e
o dia 23 não foi excepção.
O jornal não tem páginas de política. Contudo,
no período de campanha criou a rubrica “Legislativas
2007 – Campanha”, disseminando as
restantes notícias de foro político nas páginas
do regional, designadamente as inaugurações de
Jardim.
A par com o DNM também criou um logótipo
para identificar mais claramente as páginas referentes
às acções de campanha. Este "logo" tinha o
nome da rubrica sobre uma imagem da bandeira
da Madeira e uma mão a votar. É um conceito
idêntico ao do Diário e foi utilizado na cabeça da
página.
É interessante registar a criação de um espaço
de “agenda” que teve como função dar conta das
movimentações dos partidos em campanha. A
este nível o DNM optou por fazer notícias breves
e sem nenhum enquadramento específico.
Em termos de discurso político, o Jornal salientou
que Serrão se apresentava como alternativa a
um “poder velho e gasto” e referia-se à promessa
de criação de 8 mil postos de trabalho. Uma
matéria que seria motivo de discussão e até de
alguma descrença pública. Por sua vez, Jardim
definiu a campanha como uma “batalha” e recordou
o facto de, aparentemente, o PS ter sido
desacreditado tanto por Cavaco Silva como pelo
partido a nível nacional.
A importância do circulo único foi valorizada
pela CDU nas páginas do Jornal. Por fim, a
primeira edição do Jornal da Madeira no tempo
de campanha inclui também dois artigos de opinião
que, não só causaram alguma polémica pelo
facto dos seus autores serem membros activos
em campanha como dois distintos líderes do PSD
que gozaram de muitas oportunidades para defender
os seus pontos de vista nas páginas deste
jornal (que não apresesentou um único artigo de
opinião de uma voz dissonante).
publicado por Marco Freitas às 21:33

Eu sempre acreditei que comunicar podia ser simples, fácil e natural.
Contudo, desde os primeiros anos de aprendizagem na universidade, com
o avolumar de teorias e de debates sobre os principios, estratégias e efeitos
da comunicação, alimentamos pressupostos de que o processo de comunicação
é um sistema altamente intricado, sujeito às mais variadas correntes,
que têm o propósito preciso de impedir o percurso normal das mensagens
transmitidas.
Somos como que pressionados a abandonar a ideia de que "comunicar pode
ser simples". Na minha perspectiva porque a defesa da simplicidade como
elemento necessário à comunicação eficaz é um conceito que anula e esvazia
a complexidade temática que alimenta muitos dos especialistas deste
sector e, no ponto vista da prática, a semente das intrigas.
Embrulhados na rede, dificilmente conseguimos desenvolver processos de
comunicação simples por, na essência, ignoramos o papel que desempenhamos
quando transmitimos ou recebemos uma mensagem.
Os modelos de comunicação construídos no último século - e aqueles que
têm surgido mais recentemente - a par da proliferação de novas disciplinas
de comunicação tendem a fortalecer o conceito e a prática de comunicação
como um "universo complexo e indicifrável".
Para quem defende que o processo de comunicação é absolutamente simples
e natural, é desanimante verificar que as correntes que promovem a
complexidade ganham terreno. Muito provavelmente, até se esgotarem no
mais elementar e linear da comunicação.
Recentemente, descobri que há uma réstea de esperança para os defensores
da simplicidade nos processos de comunicação quando comecei a tentar
comunicar com o meu bébé recém-nascido e a tentar ser o melhor receptor
do mundo para perceber aquilo que, entre dicas faciais, sons e movimentos
de membros, tenta comunicar ao mundo que agora começa a conhecer.
A verdade é esta: sem códigos comuns estabelecidos, os pais conseguem
responder às exigências dos recém-nascidos, por natureza intuitivos. Comunicamos
com eficácia porque sabemos quão importante é esse processo,
aceitamos as suas limitações e trabalhamos a comunicação a partir daí.
Comunicamos, simplesmente.
publicado por Marco Freitas às 21:30

11
Out 07
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O Diário de Notícias da Madeira é uma instituição com fortes responsabildiades sociais na nossa terra e mundo fora onde esteja um madeirense. É bom verificar que as mudanças que efectua consideram esse seu posicionamento na sociedade.
Para além do seu aniversário, o DNM também está de parabéns pela mudança efectuada no corpo do jornal, pela nova e fresca imagem e, finalmente, por evidenciar uma postura de futuro...

o *astrisco*
publicado por Marco Freitas às 10:47

Na próxima semana a equipa do *astrisco* publica a edição nº 13. Entre os vários temas a abordar destaque para a análise os temas que foram discutidos na última campanha eleitoral na Região e para os casos mais recentes que fizeram da comunicação social o centro das atenções.
A próxima edição incluirá as habituais rubricas com uma novidade: criamos um espaço histórico para rever páginas célebres da comunicação social regional.

o *astrisco*
publicado por Marco Freitas às 10:37

05
Out 07
Não vi... De facto, não vi Santana Lopes fazer mais uma das suas cenas mediáticas. Contudo, já ouvi imensos comentários e já li sobre o incidente. Portanto, parece-me simples de imaginar o que se passou. Veremos quanto tempo é que esta polémica “fica no ar”. Agora, o sucedido levanta um conjunto de questões interessantes.

1ª - é um facto que sob a capa de uma “política editorial” cabe à SIC a definição e a gestão dos momentos informativos incluindo os directos. Isto não é discutível. Se a política editorial é boa ou não quem o dirá são ou consumidor da informação e os anunciantes (e ao que se sabe a SIC não vive os melhores tempos, um pouco como toda a comunicação social).

2ª – Ao abrigo de uma agenda editorial e mediática, o canal resolveu contar com a presença de Santana Lopes (naturalmente porque lhe atribui algum valor mediático e até informativo) para comentar as eleições internas do PSD (estas sim, um assunto de estado e de grande preocupação já que se trata de um partido nacional com legitima aspiração de poder).
Importa aqui saber em que condições em que o ex Primeiro-Ministro foi convidado e se foi convenientemente informado de que poderia ser interrompido para um directo sobre a chegada de Mourinho.

3ª - Posto isto, parece-me também in questionável a liberdade de um qualquer convidado se excusar continuar a participar num qualquer programa de televisão ou de rádio. Em que lugar está escrito que isto não poder acontecer? A verdade é que a comunicação social convive muito pouco com a recusa e com a critica...
Aparentemente, o senhor até foi educado e deixou claro as razões porque não continuava em estúdio...
Talvez Santana mostrou a coragem, ou a “lata”, de fazer aquilo que muitos outros políticos já desejaram ter feito e não fizeram ou, como é seu timbre, tenha visto uma oportunidade para criar um facto mediático e estar na ribalta na actual fase da vida do partido.
E como este é o lugar da conspiração: até que ponto é que a SIC jã não sabia que ele podia retirar-se se fizesse o directo?

4ª – A escolha do directo tem muito pouco de pertinente. Desculpem-me se discordo da SIC... Mas, conhecendo o outro actor do incidente tudo parece não ter passado de uma encenação... E, cometer um erro básico destes não é para a SIC. Mourinho também precisa de exposição mediática.Caso contrário teria chegado a Portugal sem ninguém saber. Não terá o senhor especial também uma agenda mediática?

5ª – Os directos são fundamentais na comuncação social falada e ouvida. Compreendo!... Mas, uma televisão que se diz de serviço público (como muitas vezes a SIC- N se advoga) com certeza deveria ter parâmetros mais elevados.
Porque, queiramos ou não, discutia-se um assunto muito importante para o futuro do país do que o futuro pessoalde um treinador de futebol (com todo o respeito para a profissão).
Aqui sim, pode-se definir prioridades. Quer queiramos quer não, Santana foi primeiro-ministro de Portugal, líder de um partido de governo, desempenhou cargos de chefia pública a vários níveis... Merece todo o respeito do povo português, incluindo da comunicação social. A sua competência ou incompetência não lhe retira mérito pelos cargos atingiu na nação. É para além do mais eleito pelo povo à Assembleia da República.
E Mourinho? Bem, posso reconhecer-lhe mérito por mostrar a capacidade dos portugueses vencerem no estrangeiro. Mais do que isto é pedir muito... Que mais fez ele pelo país? De concreto...

6ª – O equilíbrio é importante nestas coisas. Santana vingou na política porque obviamente beneficiou da cobertura da comunicação social. Mas quanta comunicação social não tirou proveito das asneiras do político e do seu “charme” mediático?

O “astrisco”
publicado por Marco Freitas às 11:05

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