Comunicar pode ser fácil... Se no tempo que a vida nos permite procurarmos transmitir o essencial, desvalorizar o acessório e contribuir, num segundo que seja, para que a mensagem se assuma como tal e não como um universo de segredos...

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Mai 05
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PERGUNTA

Para garantir uma compreensão efectiva dos factos, eventos ou problemáticas noticiadas, o posicionamento do jornalista durante o processo de produção da notícia deve privilegiar uma atitude activa ou passiva?

Activa, sempre!!! O jornalista, se se limitar a observar os "comuns mortais" do alto do seu "poleiro", nunca chegará a ter a percepção real dos factos, eventos e/ou problemáticas que ele irá tratar... O que é quem diz, nunca chegará a tocar o âmago da questão!!! Citando o Astrisco: "Para garantir a compreensão efectiva dos factos, eventos ou problemáticas noticiadas", acrescento que o jornalista terá de "fussar" a informação não canalizada pelos meios oficiais, "esgravatar" o background (caso exista esse historial) de determinada situação, "questionar" a problemática levantada pelo seu interlocutor, interpretar o resultado deste trabalho e accionar o seu sentido crítico (subjectivo ou objectivo[?], o jornalista decide qual a melhor opção!) em relação à informação final que terá de relatar, oralmente, no papel ou no ecrã...!!! Se isto não é ser activo, então o que é?! Ou melhor dizendo: quem não faz isto não é jornalista...não deveria ser e será melhor repensar a melhor profissão para oseu estado de espírito!!! Saudações Enviado por Francisco Cardoso em maio 31, 2005 01:26 PM


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O *astrisco* verifica que este é um tema que tem desperetado pouco interesse junto da classe jornalística. Esta falta de interesse não é com certeza normal... mas pode ser sintomático de alguma manifestação de menor vontade em participar em actos de vertente social e participativa? Ainda, pensamos que não... Talvez a falta de tempo, o excesso de trabalho ou outra coisa qualquer... Mesmo assim... A participação na res publica é opção individual e a sua positividade ou negatividade influencia sobremaneira o rumo da sociedade ou mesmo de uma pequena vida... *astrisco*

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A ideia que é impossível ao jornalista "noticiar sem influenciar" é uma espécie de "teoria quantica" do jornalismo, o que implica reconhecer que ao leitor/ouvinte/espectador apenas chegam notícias "impuras". Se assim é ... sempre assim foi. O que, por sí só, não me parece constituir grave problema,principalmente nos tempos de hoje em que facilmente se obtém a mesma notícia de várias fontes (ou, se preferirem, várias notícias sobre os mesmos factos). O verdadeiro problema reside, creio eu, quando a diferença entre o facto e o noticiado não é, nos seus objectivos, verdadeiramente inocente. Enviado por jeg em maio 18, 2005 02:24 PM


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Uma vez que o jornalista não deve ser parte nem provocar factos, deve manter-se numa atitude passiva até que tudo seja noticiável. Enviado por Paulo Camacho em maio 11, 2005 04:04 PM

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É uma verdade inabalável que um jornalista não deve provocar factos. Mas, ao tentar noticiar um determinado assunto não está imediatamente a provocar reacções, negações, segredos ou transparências nos participantes da notícia? Na minha humilde opinião, o jornalista é actualmente um provocador omnipresente da vida em sociedade. Pode de alguma forma passar sem conseguir influenciar? Sem ter participação activa na causa da verdade que defende em cada notícia que produz? Penso que não. O problema do leitor, ouvinte ou telespectador é não conseguir destrinçar as opções informativas de uma notícia. Marco Freitas Enviado por Marco Freitas em maio 13, 2005 11:12 AM
publicado por Marco Freitas às 20:07

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