Um relatório do Comité para a Proteção de Jornalistas, com sede em Nova Iorque, afirmou terça-feira que o número de profissionais de imprensa que actuam como freelancers presos no mundo quase duplicou nos últimos três anos.
Segundo o Comité, em 1 de dezembro 136 repórteres, editores e fotojornalistas estavam atrás das grades, 11 a mais que em 2008.
Quase metade dos presos é composta por freelancers.
A China é o país com o maior número de jornalistas presos, liderança que o país já exerce há 11 anos.
Actualmente, 24 proffisionais de imprensa estão presos pelo governo de Pequim.
Em seguida, em números de jornalistas presos, estão o Irão (23), Cuba (22), Eritreia (19) e Mianmar (9).
No Irão, a maioria dos detidos foi presa durante a repressão às manifestações que se seguiram à eleição presidencial de junho.
Em Cuba, dos 22 presos, 20 estão nessa situação desde 2003, quando o presidente Fidel Castro promoveu uma onda de repressão à imprensa independente.
EUA também prendem
Outros 21 países mantêm jornalistas presos, inclusive os Estados Unidos, que há mais de um ano prendeu um jornalista iraquiano freelancer que trabalhava para a agência de notícias Reuters.
O número de jornalistas de sítios de internet detidos continuou a subir este ano, chegando a 68. Os jornais impressoa somam 51.